segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Saudade Doentia

Não consigo mais me adaptar. Convivi com esse sentimento por tanto tempo que hoje me dói só de lembrar. É de perder a respiração, descompassar o juízo, desordenar os pensamentos, esquecer da razão. Não existe mais a possibilidade de estar sozinha. Já não fica bem, não me faz bem. Falta, sempre falta. Vazio, espaço, buraco, escuridão. Dor, calafrio, cansaço, espera, não cicatrização. Desde que sou metade.

Um comentário:

Thiago disse...

Excelente fecho: "Desde que sou metade" !

vc escreve muito bem, amor *-*