Eu tenho essa gostosa sensação de que minha vida vai ser muito feliz. Esse sentimento de segurança absoluta de que tudo vai dar certo, de que eu estou bem e vou continuar assim. Melhor, tenho certeza de que as coisas só vão melhorar e que o mundo me aguarda. É ótimo sentir isso, me dá muita vontade de continuar. Como é gostoso o sabor da vitória, mesmo que para obtê-la seja preciso combater, lutar, se esforçar.. bon, ça vaut la peine. Hoje mesmo me vi com os sonhos realizados, com uma lágrima na ponta do olho e com um sabor indescritível de gratidão. E é muito bom estar assim.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Poetizar
Quero inventar formas, transbordar sentimentos confusos em palavras bonitas. Descrever situações corriqueiras revelando sua beleza escondida. Desenhar o formato do sorriso de orgulho estampado no rosto em mil versos convexos. Quero ter o poder de eternizar minha vida em frases. Quero que outros me leiam. Quero brincar com as palavras, mudar as vogais, aguçar as sílabas, me divertir. Divagar, extravazar, amar, poetizar-te.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Lido e anotado _/ O tempo
A duração do tempo não transforma o que é no que deveria ser.
{Livro: Conversando sobre ética e sociedade}
Lido e anotado _/ Second chance
Quando as consequências chegam, todos querem uma segunda chance.
{Fonte incerta}
Alimente-me ou te devoro
É bem essa mesmo a sensação. Como tudo aqui dentro é selvagem, dramático, impulsivo, arrebatador! Se o bom-senso vivesse em cativeiro, seria o meu fim. Meus monstros gritam comigo, falam sem pensar, são infantis e choram por qualquer motivo. Sempre esperam que alguém lhes diga o que fazer. Extremamente inseguros. Quando estão felizes, são felizes de vez. Esgotam a energia em brincadeiras sem fim e sorriem, muito. Quando tristes, são depressivos, engasgam a garganta, querem morrer. Ou me matar. Esses dias eu ouvi do orgulho: 'Alimente-me ou te devoro'. Minha resposta: 'Prefiro morrer a conviver com você'. E então ele se foi, ferido.
{Reflexões acerca do filme 'Onde vivem os Monstros'}
Saudade Doentia
Não consigo mais me adaptar. Convivi com esse sentimento por tanto tempo que hoje me dói só de lembrar. É de perder a respiração, descompassar o juízo, desordenar os pensamentos, esquecer da razão. Não existe mais a possibilidade de estar sozinha. Já não fica bem, não me faz bem. Falta, sempre falta. Vazio, espaço, buraco, escuridão. Dor, calafrio, cansaço, espera, não cicatrização. Desde que sou metade.
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