quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

New song

Lágrimas nos olhos, caneta e papel e já começa a vir. Borbulhos incessantes, vontade de expressar, soltar, deixar sair. Correr atrás do vento, esquecer por um momento, viver até sentir..

O que é a vida? O que é a vida?

Se olhas para mim, me vê até o fim. Cuidado, eu moro aqui. Seus olhos brilham assim, bonitos de sentir, cintilam tanto em mim. A vida passa leve, não pára, não espera. Convida-me a ir.

O que é a vida? O que é a vida?

Vejo o teu sorriso, tão branco, tão bonito. Quem dera o meu assim. Sua paz, sua leveza. Beleza não põe mesa, é belo para mim. Eu gosto de você, comigo vem viver, viver até o fim...

Quero sua vida.
A vida só é vida com a sua vida na minha vida...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Growing up

É difícil crescer.
Custa milhares de roupas novas e sapatos de tamanhos diferentes.
É difícil crescer.
Custa lágrimas e acertos. Arrependimentos e erros.
É difícil crescer.
Dói. Fere. Rasga. Abre caminho.
Morre-se. Nasce. Põe-se em prática. Vira obsoleto. Morre-se mais uma vez.
Nunca finda. Nunca dá trégua. Nunca se para de crescer.

Raios e trovões

Engraçada a diversidade de coisas que as pessoas podem escutar de um mesmo som.

Para tantas pessoas os trovões soam como broncas colossais comandadas por ódio e rancor de alguém que faz questão de evidenciá-los com clarões no céu, como num letreiro luminoso. Os sons que se seguem são de gotas gordas que despencam das nuvens causando alvoroço, se misturando com a terra e produzindo lama, dificultando os passos, estragando penteados, arruinando tudo.

Mas para mim, os ruídos dos céus sempre disseram 'olha como sou grande e assustadoramente encantador', ou 'veja como posso ser forte e doce, poético e marcante ao mesmo tempo' ou sussuraram ainda reiteradas vezes ao meu ouvido um 'eu te amooooo' em letras garrafais brilhantes... vindas do céu, vindas de Deus.