Tantos solos secos, áreas desérticas.
Carentes de água, carentes de luz.
Terras inabitadas, há muito abandonadas.
O que se plantou morreu. Nada vingou.
Numa casa velha e vazia, som de portas rangentes,
fruto do vento que entrou e varreu o lugar.
Na minha África há ruídos de crianças ao longe e choros por todo lugar.
Eu quero ir pra África. Pra África do meu coração...
Nunca deveria ter saído de lá.
Carentes de água, carentes de luz.
Terras inabitadas, há muito abandonadas.
O que se plantou morreu. Nada vingou.
Numa casa velha e vazia, som de portas rangentes,
fruto do vento que entrou e varreu o lugar.
Na minha África há ruídos de crianças ao longe e choros por todo lugar.
Saliva grossa na boca seca. Gosto amargo na garganta.
Um grito silencioso de dor. Me alimento de lágrimas que não ousam sair dos olhos.
Algumas de remorso, outras de pavor.
Um grito silencioso de dor. Me alimento de lágrimas que não ousam sair dos olhos.
Algumas de remorso, outras de pavor.
Eu quero ir pra África. Pra África do meu coração...
Nunca deveria ter saído de lá.